terça-feira, 27 de maio de 2008

The End...

E mais um ano terminou... Um ano de trabalho, de esforço, de cansaço, de expectativas, de dedicação. Um ano recheado de novos desafios, no qual foi possível o desenvolvimento do espírito de cada um, no qual foi possível crescer!
Este é um dos objectivos principais desta disciplina: desenvolver o intelecto de cada um e fazer novas descobertas.
Este trabalho deu-nos imenso prazer pelo que esperamos que tenham gostado de toda a informação aqui exposta, usufruíndo ao máximo deste projecto.
Por último, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que se disponibilizaram, de alguma forma, com o seu contributo para o desenvolvimento de “O Sentido dos Sentidos”.


Marta
a
Nuno
a
Pedro

terça-feira, 20 de maio de 2008

Da Escola para o Hospital...

Durante o Terceiro Período foi-nos proposto um convite pela Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo, solicitando a escola para a colaboração numa exposição relacionada com o tema Saúde. Posto isto, o nosso projecto foi um dos seleccionados pelo Conselho Executivo para ser apresentado nessa exposição, dado se encontrar bem estruturado e se inserir na temática pretendida.
Deste modo, no dia 13 de Maio, o grupo, acompanhado pela professora de Área de Projecto e por duas docentes de Biologia, dirigiu-se para o local da exposição, o Hospital Velho, na Casa das Varandas (Praça da Republica – Viana do Castelo).
O espaço que nos foi reservado possuía quatro expositores brancos (cor que nos ajudou a contrastar o material a expor), que, como as professoras de Biologia estavam também encarregues de parte da actividade, foram divididos, de modo a que fosse possível afixar as cartolinas utilizadas noutras exposições do grupo.
No primeiro placar, após algumas tentativas de distribuição das cartolinas, colocámos, da esquerda para a direita, o ouvido, o som, nariz e língua. Após algumas dificuldades na gestão do espaço, na tentativa colocar o friso, no segundo expositor foram colocados, pela mesma ordem, a pele, o friso das texturas, o aparelho ocular e a luz.
Com esta solicitação, ficámos bastante satisfeitos na medida em que reutilizámos o material usado nas outras exposições, pois o seu destino, após a sua retirada do fórum, era incerto. Apesar disso, o facto do nosso trabalho ter sido um dos seleccionados pela escola atribuiu-nos um cargo de maior responsabilidade, uma vez que representámos parte da comunidade escolar. Por último, sentimo-nos congratulados por podermos colaborar com uma associação que desempenha um papel fulcral na consciencialização da sociedade vianense.

A protecção nunca é demais...

O Olho Azul do Oriente remonta à antiguidade, quando os Turcos acreditavam que o mau olhado poderia trazer má sorte e azar, pelo que criaram um talismã para se protegerem. Este é denominado Nazar Boncugu e protege contra o mal, atraindo a boa sorte e o positivismo.
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[Fig.1] Olho Azul do Oriente

O doce e o amargo, numa complexidade de sabores…

Frango Agridoce
Culinarista Mauro Rebelo
Receita original indicada pela amiga Ligia Matyniak

Ingredientes:
1 kg de peito de frango temperado e cortado em cubos

Ingredientes do molho agridoce:
1 cebola grande fatiada
1/2 pimentão vermelho fatiado
1/2 pimentão amarelo fatiado
1 tomate sem sementes picado
1 xícara de açúcar
1 xícara de vinagre (branco)

Ingredientes da massa para empanar:
1 gema
1/2 xícara de água
3/4 de xícara de farinha de trigo
1 clara batida em neve
1 pitadinha de sal
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Preparação:
Preparar a massa para empanar o frango misturando a gema, com a água, a farinha e o sal até ficar homogeneo e acrescentar delicadamente a clara em neve.Passar os cubos de frango na massa e colocar numa panela com óleo já quente. Não use o óleo muito quente, pois é necessário que frite sem deixar o frango cru por dentro.Deixe corar, escorra em papel absorvente e reserve.Coloque todos os ingredientes do molho agridoce numa panela e deixe fazer uma geleia. Numa frigideira colocar o frango panado, o molho agridoce. Esquente por alguns minutos e sirva.Se quiser faça receita dobrada do molho agridoce e acrescente pedaços de abacaxi.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O olho de Hórus

O olho de Hórus


Olho de Hórus é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que representa a protecção e o poder, relacionado com Hórus, deus egípcio do céu e filho de Osíris e Ìsis. Este amuleto foi um dos símbolos mais utilizados e poderosos no Egipto Antigo.

Amuleto com o Olho de Hórus, no Museu do Louvre, França.

Segundo a lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o Sol. Durante uma luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava uma visão total, pelo que colocou também uma serpente sobre a sua cabeça. Depois da recuperação, Horus protagonizou novos combates que levaram à vitória decisiva sobre Set.

O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam o poder real, tanto que os faraós se maquilhavam com este símbolo e usavam serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude das suas crenças sobre a alma.

O olho direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras e os números, com as coisas que são descritíveis em termos frásicos ou pensamentos completos, abordando o universo de um modo masculino.

O olho esquerdo de Hórus representa a informação estética abstracta, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com os pensamentos, os sentimentos e é responsável pela intuição, abordando o universo de um modo feminino.

O que é o Silêncio?



O silêncio é uma dimensão importante da comunicação, é uma condição indispensável do saber ouvir. Na verdade, quem não cala enquanto o outro fala não está em condições de dialogar.
Não existiria palavra se não houvesse o silêncio. Este é bem mais que a falta de sons e ruídos: é a essência de toda a linguagem humana, porque representa a sua fonte originária e o seu fim. No meio da balbúrdia das nossas vidas, já quase não sabemos o que é o silêncio.
De tão desconhecido, existe mesmo quem o tema como se teme um vazio. Há quem o sinta como um buraco negro onde se pára de existir.Teme-se o silêncio quando se está sozinho. Liga-se o rádio, a televisão, mesmo sem se dar atenção a nada do que ali se diz, só para se estilhaçar o silêncio.
Porém, este silêncio de que se fala, trata-se de um silêncio relativo. Para aqueles que querem alcançar o verdadeiro silêncio, isso é-lhes impossível. Em nenhuma circunstância nos conseguiremos deparar com a ausência de som, pois só o facto de respiramos é manifestado auditivamente, o que faz do silêncio um fenómeno utópico.

Uma visão sobre o mundo... (Literatura)

José Saramago

"Ensaio sobre a cegueira" aborda uma praga de cegueira inexplicável e incurável que, repentinamente, se abate sobre uma cidade não identificada. Denominada "cegueira branca", pelo facto de as pessoas infectadas possuírem, nos seus olhos, uma superfície leitosa, esta doença manifesta-se primeiramente num único homem e, lenta mas progressivamente, espalha-se por todo o país.


Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos, pela obscuridade, a meros seres que lutam com os seus instintos. À medida que os afectados pela epidemia são colocados em quarentena, em condições desumanas, e os serviços estatais começam a falhar, a intriga acompanha a mulher de um médico, a única pessoa que não é afectada pela misteriosa doença.


Este romance mostra-nos o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera como civilização e demonstra-nos as facetas básicas da natureza humana à medida que elas emergem numa situação de crise.


Esta história torna-se não só num registo da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam, a todo o custo, manter.


Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o Homem se humaniza novamente…



"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara."
Livro dos conselhos (fictício)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Apresentação "O Sentido dos Sentidos" aos pais

aaaaaaaDurante a “Semana na Maior”, mais especificamente nos dias 11 e 12 de Março, no final do segundo período, o grupo realizou a exposição “O Sentido dos Sentidos”, na sala 2.40.
aaaaaaaInfelizmente, apenas um número reduzido de pais pode visitar esta exposição, tendo sido, consequentemente, direccionada para os alunos e professores da escola e para as turmas finalistas do ensino básico de outros estabelecimentos de ensino visitantes. Sendo o objectivo das exposições da turma C do 12º ano mostrar a toda a comunidade escolar os diferentes projectos, foi sugerido, no dia 11 de Abril, que estas fossem apresentadas aos encarregados de educação e, eventualmente, a outros familiares.
aaaaaaaOs projectos foram apresentados no Fórum, uma vez que este espaço é bastante amplo e apresenta um datashow. Desta forma, foi possível dinamizar as apresentações, recorrendo a suportes informáticos.
aaaaaaaRelativamente à disposição das cartolinas neste recinto, decidimos que seria melhor agrupá-las por temas, como fizemos na exposição inicial. Deste modo, a Visão e a Luz ficaram lado-a-lado e a Audição e o Som igualmente. O Paladar e o Olfacto, uma vez que se encontram interligados, ficaram dispostos num mesmo placar. O Tacto, representado pela mão, foi colocado isoladamente num expositor. Quanto à Cromoterapia, colocámos as folhas coloridas ao longo do percurso efectuado pelos pais, desde a sala de reunião com a directora de turma até ao local da apresentação.
aaaaaaaPara uma melhor apresentação realizámos um PowerPoint, o qual referia os principais aspectos abordados pelo projecto e um pequeno vídeo que divulgava a nossa exposição, na “Semana na Maior”. Através desses diapositivos, organizámos o nosso discurso, na medida em que divulgámos as diferentes fases do nosso trabalho, ou seja, falámos da actividade dos placares, do blogue e da exposição final. Por último, aproveitámos também para mostrar algumas fotografias de todo este processo, realizado ao longo do ano.
aaaaaaaEm suma, a exposição dos projectos aos pais foi uma actividade muito importante, uma vez que, para além de divulgarmos ainda mais os projectos desenvolvidos no âmbito da disciplina de “Área de Projecto”, esta permitiu uma maior participação dos pais na vida escolar dos seus filhos.
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[Fig.1] Disposição geral das cartolinas

[Fig.2] Vídeo Exposição "O Sentido dos Sentidos"

[Fig.3] Disposição das folhas referentes à Cromoterapia

terça-feira, 22 de abril de 2008

Exposição "O Sentido dos Sentidos"

Como última fase do produto final do projecto “O Sentido dos Sentidos”, o grupo realizou uma exposição, decorrida durante a “Semana na Maior”. Esta actividade surgiu como um culminar de todo o trabalho realizado até então, precedido pela actividade dos placares e pelo blogue.



Montagem
Dia 1
A montagem da exposição iniciou-se no dia 7 de Março, sexta-feira, pelas 16:30h, na sala 2.40.
Inicialmente, trouxemos algumas mesas para a sala e colámos os acetatos na cartolina do ouvido.

[Fig.1] Cartolina do som e do ouvido/audição

Seguidamente, outros elementos discutiram e escolheram o melhor local para a colocação dos resultados dos inquéritos, optando por dispô-los próximos da entrada, na parede à esquerda da porta.

[Fig.2] Resultado dos inquéritos e cartolina da língua/paladar

Paralelamente, discutiu-se como se disporiam os diferentes temas pela sala, uma vez que tínhamos algumas prioridades quanto à distribuição de alguns elementos: o paladar e o olfacto deveriam encontrar-se juntos, uma vez que estes estão interligados; o friso das diferentes texturas ficaria perto da mão, visto relacionar-se com o tacto; a actividade do computador, relacionada com o ouvido e a audição, estaria numa mesa perto das cartolinas respectivas e, por último, as cartolinas do olho, da luz, o texto referente à Cromoterapia (que justificava as folhas coladas no chão) e as micas do olho estariam próximos, uma vez que estes se relacionavam mutuamente.

Dia 2
No dia 10 de Março, segunda-feira, o grupo trouxe as restantes cartolinas em falta e, seguidamente, forrou duas paredes da sala, nas quais seriam expostas toda a informação, com papel celnorte, fornecido pelo conselho executivo.
Posteriormente, ocorreu a afixação das cartolinas, da forma como se tinha definido anteriormente.

[Fig.3] Frizo das texturas e cartolinas do nariz/olfacto e pele/tacto

[Fig.4] Cartolinas da luz e do olho/visão

Quando findamos a afixação das cartolinas animadas, montaram-se as diferentes mesas referentes a cada sentido. Na mesa do olfacto, colocou-se o livro “O Perfume” de Patrick Süskind, uma caixa de incensos de variados cheiros e o respectivo suporte. Na mesa da audição pôs-se um computador portátil com uma actividade multimédia, com dois vídeos e um osciloscópio virtual, e dois acrílicos (um com um texto referente à perda de audição, com uma prótese auditiva em exposição, e outro alusivo aos sons puros e complexos, também com um diapasão em exibição). Na mesa da visão colocaram-se algumas folhas de acetato sobrepostas com cortes axiais do aparelho ocular, de forma a melhor visualizar a estrutura interna do órgão. Estas mesas foram dispostas pela sala, de maneira a ficarem em frente às cartolinas que lhes correspondiam.
Por fim, varremos e limpámos a sala, para que fosse possível colar, no chão, com papel de plastificar, as folhas coloridas referentes à Cromoterapia, dispostas aleatoriamente por todo o espaço.

[Fig.5] Mesa do olfacto

[Fig.6] Actividade do computador
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Organização do grupo
Dois elementos do grupo apresentavam o projecto aos grupos que nos foram visitar, enquanto que o outro controlava as pessoas que entravam e saíam, resolvendo, também, pequenos imprevistos.


Reacção do público / Visitantes
Relativamente à reacção do público, obtivemos uma resposta muito boa e positiva. Deram-nos, por várias vezes, os parabéns e os sorrisos de felicitação foram também muito frequentes.
No decorrer desta actividade, para além da comunidade escolar, 15 turmas, provenientes de quatro escolas diferentes (Escola EB 2,3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, Escola EB 2,3 de Viana do Castelo, Escola EB 2,3 de Dr. Pedro Barbosa e Escola EB 2,3 Carteado Mena) visitaram a exposição “O Sentido dos Sentidos”.


Aspectos negativos
Como aspectos negativos, o grupo nomeia o facto de não ter existido qualquer elemento que estimulasse o paladar; de alguns visitantes não terem apreciado o odor do incenso e também a humidade que a sala possuía, que dificultou a fixação das cartolinas e do papel celnorte, o que nos causou alguns problemas (estes chegaram mesmo a descolar das paredes a meio de uma apresentação a uma turma).

Material
Para a realização desta exposição, o grupo necessitou de angariar inúmeros materiais, nomeadamente, papel celnorte, cartolinas, acetatos, folhas, incenso, suporte para incenso, isqueiro, UHU patafix, cola, fita-cola, fita-cola dupla, lixa, papel canelado, tecido felpudo, rádio, CD “Journey with the Whales”, livro “O Perfume”, micas, quatro mesas, papel de plastificar (transparente e preto), computador (com dois vídeos e um osciloscópio), rato USB, diapasão, aparelho auricular e acrílicos.


Em suma, cremos que o objectivo da actividade foi atingido uma vez que obtivemos reacções positivas por parte de diversos visitantes, o que levou a uma grande satisfação de todos os elementos do grupo. Assim, encontramo-nos motivados para finalizar o nosso projecto, no 3.º período.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Hi 5

Five Senses
a
a
Five, four, three, two, one
Come with us and have some fun.
a
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
One - to see, two - to hear,
Three - to taste, four - to feel,
Five - to smell ... we're doing well!
Five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
Five, four, three, two, one.
Come with us and have some fun.
a
With my eyes I can see.
With my ears I can hear.
With my hands I can touch.
I can feel when you are near.
I can taste sweet and sour.
I can smell with my nose.
Let's do it one more time,
Here's how it, here's how it,
Here's how it goes ...
a
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
One - to see, two - to hear,
Three - to taste, four - to feel,
Five - to smell ... we're doing well!
Five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
One, two
One, two, three, four, five
a
I can see the moon at night.
I can hear the band play.
I can touch and feel,
Hot and cold, either way.
I can taste, I can smell,
What I like and what I don't.
Let's do it one more time ...
Here's how it, here's how it,
Here's how it goes ...
a
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
I have five senses, say them with me.
Five senses, here we go.
Say five (five), hi five (hi five).
Five, four, three, two, one.
Come with us and have some fun
a

segunda-feira, 3 de março de 2008

sábado, 1 de março de 2008

Curiosidades

Tal como as impressões digitais, a superfície da língua é diferente de pessoa para pessoa.

[Fig.1] Língua, Einstein.

A saliva é muito importante, pois as moléculas derivadas dos alimentos precisam ser dissolvidas em algum líquido. A saliva entra em acção, assim que se sente o odor do alimento.



[Fig.2]Menino a comer um gelado..


Existem aproximadamente 10.000 papilas gustativas na língua que nos permitem saber exactamente aquilo que estamos a comer!


O sabor da framboesa é um dos mais complexos, o que exige bastante do olfacto e do paladar, trabalhando estes dois em completa sintonia.


[Fig.3] Framboesa.


As células do paladar e do olfacto são as únicas do sistema nervoso que são substituídas quando velhas ou danificadas.

Algumas patologias (paladar)

Alguns dos distúrbios relacionados com o paladar podem chegar a ser muito frustrantes uma vez que afectam a capacidade do indivíduo de desfrutar das comidas, bebidas e aromas agradáveis. Também há interferência no que respeita à autodefesa do indivíduo, uma vez que o impede de perceber a presença de substâncias químicas e gases potencialmente perigosos, podendo as consequências serem bastante graves.
A redução ou a perda do paladar (ageusia) é normalmente causada por condições que afectam a língua. São exemplos a boca muito seca, o tabagismo intenso, a radioterapia e os efeitos colaterais de algumas drogas. A distorção do paladar (disgeusia) pode ser consequência dos mesmos factores que acarretam a perda do paladar, podendo ser, também, sintoma de depressão. As queimaduras da língua podem destruir temporariamente as papilas gustativas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mnhummmm... :D

Bolo estudante
8 colher de farinha de trigo
1 chávena de manteiga
¾ chávena de açúcar
½ chávena de leite
2 colherezinhas de fermento
1 pitada de sal
1 maçã
3 ovos

Bata o açúcar com a manteiga, até formar um creme. Acrescente uma a uma, as gemas, batendo bem. Junte os ingredientes secos, alternados com o leite e, por último, adicione as claras batidas em ponto de neve. Coloque a mistura numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de pão torrado, cobrindo-a com uma camada de rodelas de maçã, que são polvilhadas com açúcar. Coza o bolo em forno moderado.

Bolo de Chocolate Diet

Para a massa:

3 ovos
1 clara
3 csp farinha de trigo
0.5 xícaras leite desnatado
1 csp cacau em pó peneirado
1 csb fermento em pó
3 csp adoçante

Para a cobertura:
barra (40 g) de chocolate dietético

Bata as 4 claras em castelo até que fiquem bem firmes. Adicione as gemas e bata por mais 3 minutos. Desligue a batedeira, junte o leite, a farinha, o cacau e o fermento e misture rapidamente.
Despeje a massa numa forma (20 cm de diâmetro) untada e leve ao forno por 30 minutos. Retire do forno e deixe esfriar. Derreta o chocolate em banho-maria ou no microondas e, com a ajuda de um pincel, passe sobre o bolo frio

Sabe tão bem adoçar o nosso paladar...

Relação...


[Fig.1] Saborear...

Ao comer uma pêra, por exemplo, o aroma desta chega até o nariz e dissolve-se na mucosa que recobre as células sensíveis ao cheiro. Estas células enviam sinais nervosos para parte olfactiva do cérebro que reconhece o gosto da pêra, e assim sabemos a fruta que estamos a comer. O sabor doce da pêra pode também ser sentido nas papilas que ficam na ponta da língua. Para saber a fruta que estamos a comer, são enviados sinais nervosos ao cérebro como ocorre no olfacto.
Também, por exemplo, quando estamos a fazer um bolo, no momento de o tirar do forno, sentimos aquele cheirinho delicioso no ar. Isso ocorre porque as nossas narinas recebem vapores emitidos pelo bolo que nos trazem informações que associamos ao paladar, e é nesse momento que nos apetece dar-lhe uma grande trinca. Em geral, associamos cheiros agradáveis ou não a um histórico de sensações que experimentamos ao longo da vida. Por ser conhecido e ligado ao prazer, o cheiro do bolo traz a lembrança de comer o bolo, o que nos adianta o prazer que sentiremos ao comê-lo. Temos uma parte de nossa memória reservada para os odores e sabores. Muitas vezes, basta olharmos para uma foto de um prato apetitoso para sentirmos aquele cheiro e aquele sabor delicioso que, na verdade, não está presente na imagem.
Esta é uma prova do nosso dia-a-dia em que podemos constatar a relação do olfacto e o do paladar...

O Paladar

Tal como o olfacto, o paladar é um sentido que analisa quimicamente moléculas. Contudo, existem diferenças:
- O paladar é menos desenvolvido que o olfacto;
- O paladar necessita de um contacto directo com o objecto a saborear.

[Fig.1] Comer uma bolachinha.

Quando o alimento entra em contacto com a língua, esta vai actuar com as papilas gustativas [Fig.2]. Os diferentes sabores vão ser captados e, posteriormente, as sensações serão transmitidas para o cérebro onde vão ser interpretadas, assim como as que chegam do sentido do olfacto.
A língua, no caso do Homem, desempenha um papel importantíssimo na articulação da linguagem. É um órgão carnoso, constituído por dezassete músculos.
Quanto à sua forma, esta possui bordos arredondados, uma base larga e grossa e a ponta achatada de cima para baixo.


[Fig.2.] Papilas Gustativas
A face superior encontra-se envolvida pela mucosa lingual e é aqui que se encontra grande parte das papilas gustativas. Estas podem ser circunvaladas, fungiformes e filiformes [Fig.2.].
Cada célula receptora do paladar reage a um dos quatro sabores básicos: amargo, ácido, salgado e doce. De sua combinação resultam centenas de sabores distintos.
As zonas da língua responsáveis por cada sabor básico varia, como podemos verificar na figura:

[Fig.3.] Zonas da língua referentes aos 4 sabores primários.



A língua apresenta dois tipos de nervos: os motores e os sensitivos. Estes últimos terminam em formações nervosas responsáveis das sensações gustativas.




sábado, 23 de fevereiro de 2008

Curiosidades

* O sistema olfactivo detecta a sensação de um odor de cada vez. Se um odor pútrido e um aroma doce estão presentes no ar, o dominante será aquele que for mais intenso, ou, se ambos forem da mesma intensidade, a sensação olfactiva será entre doce e pútrida.



* Os insectos possuem o olfacto nas antenas. Podem determinar um odor a 60 km de distância.




[Fig.1.] Insecto

* Os elefantes conseguem localizar até 30 parentes ausentes, ao sentir o seu cheiro corporal. Deste modo, conseguem construir um mapa mental de onde eles se encontram. Estes foram os resultados de uma pesquisa realizada no Quénia.



[Fig.2.] Elefante



* O animal que produz o cheiro mais tenebroso de todos é o gambá (nome popular de um marsupial, neste caso a famosa doninha fedorenta). Alguns cientistas, na Filadélfia, Estados Unidos, estão a tentar desenvolver um gás que seja ainda mais forte do que aquele produzido por este animal. Tencionam usar esse cheiro como uma arma não-letal capaz de controlar multidões, sendo apenas repulsivo. Na sua composição faz parte uma substância orgânica chamada cadaverina. Ela é uma das substâncias responsáveis pelo cheiro insuportável dos corpos em decomposição.



[Fig.3.] Doninha Fedorenta



* Em menos de um segundo somos capazes de detectar, no ar, a presença de substâncias em concentrações tão baixas que nenhuma máquina construída pelo homem detectaria. O nosso olfacto torna-se mais débil à medida que envelhecemos.

Patologias



A perda do sentido do olfacto é conhecida com o nome de anosmia que pode ser causada por uma lesão no nervo olfactivo, pela obstrução das fossas nasais ou por outras doenças.

Quando o olfacto se encontra degenerado, não tem de ser necessariamente porque o indivíduo apresenta alguma doença. Por exemplo, no caso dos fumadores, estes possuem os sensores olfactivos muito degenerados, devido ao fumo do cigarro. Contudo, basta alguns meses sem fumar, para que estes recuperem o seu olfacto.

Sinusite, desvio do septo, rinite, cancro do nariz e tumores nasais, são doenças que afectam o olfacto. A paranosmia é uma sensação distorcida do olfacto, que geralmente resulta em sensação de cheiros que não existem ou cheiros desagradáveis. O mau cheiro também pode ser um sintoma de sinusite crónica.

A pituitária

A pituitária é uma mucosa que cobre toda a zona das paredes das fossas nasais. Tem, anteriormente, continuidade com a pele dos orifícios do nariz e posteriormente com a mucosa da faringe.


Relativamente a esta mucosa, podemos designar a sua parte superior como mucosa olfactiva ou amarela e a sua parte inferior, como mucosa vermelha. Quanto à mucosa vermelha, é muito rica em vasos sanguíneos, e contém glândulas que segregam um muco, mantendo húmida a região. Se os capilares dilatarem-se, o muco é segregado em excesso, ficando o nariz obstruído, sintoma característico de quando apanhamos um pouco mais de frio. A mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas [Fig.4].

[Fig.4] Fisiologia da mucosa amarela e seus constituintes


Os produtos voláteis que se desprendem das diversas substâncias, ao serem inspirados, entram nas fossas nasais e dissolvem-se no muco que impregna a mucosa amarela, atingindo os prolongamentos sensoriais. Dessa forma, geram-se impulsos nervosos, que são conduzidos até o corpo celular das células olfactivas, de onde atingem os axónios, que comunicam com o bulbo olfactivo. É do bulbo olfactivo que se origina o nervo olfactivo que conduzirá os estímulos nervosos até ao cérebro. No lobo temporal, na zona do córtex conhecida como área 7, é onde estas sensações são reconhecidas e interpretadas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O Perfume - A História de um assassino

“Jean-Baptiste Grenouille nasce em circunstâncias pouco dignas, em 1738, no Mercado do Peixe de Paris. Em terna idade se apercebe de que é dotado de um olfacto bastante refinado. Na adolescência, e após conseguir sobreviver às criminosas condições de trabalho de uma tinturaria local, Grenouille inicia-se como aprendiz na perfumaria de Baldini. Rapidamente ultrapassa o mestre na arte de misturar essências, e estas tornam-se a sua obsessão – uma obsessão que o leva a afastar-se da companhia de outros seres humanos. Dominado pela ideia de preservar os aromas humanos, ele assassina, sem escrúpulos, jovens mulheres cujo cheiro peculiar chama a sua atenção. O drama adensa-se quando Grenouille se depara com a bela Laura, a qual se lhe apresenta como possuindo uma espécie de essência sobrenatural. Outros assassinatos inexplicáveis se sucedem e o pai de Laura, o nobre Richis, suspeita que a vida da sua filha está também em grande perigo.
Um verdadeiro jogo de gato e rato entre o amor fraternal e a paixão mortal começa...”


Elenco


Ben Whishaw - Jean-Baptiste Grenouille
Dustin Hoffman - Giuseppe Baldini
Alan Rickman - Richis
Rachel Hurd-Wood - Laura
Andrés Herrera - Door Guard
Simon Chandler - Mayor of Grasse
David Calder - Bishop of Grasse
Richard Felix - Chief Magistrate
Birgit Minichmayr - Grenouille‘s Mother
Reg Wilson - Customer - Fishmarket
Carlos Gramaje - Police Lieutenant - Fishmarket
Sian Thomas - Madame Gaillard
Michael Smiley - Porter
Perry Millward - Marcel
Alvaro Roque - Grenouille at 5 Years



Se realmente ficaram curiosos, não percam este filme… São 147 minutos imperdíveis e completamente absorventes!

Um mundo onde as essências perfeitas vagueiam em cada esquina por onde passamos…



Este filme foi baseado na literatura clássica e surpreendente de Patrick Süskind, traduzido para 45 idiomas e com mais de 15 milhões de cópias vendidas em todo o mundo!
Querem estimular ainda mais o vosso sentido olfactivo? Pois muito bem. Não esperem mais… Este livro é também perfeito.


Narizinho...


[Fig.2] Esquema da estrutura do aparelho olfactivo e estutura miscroscópica das células sensoriais olfactivas.

O nariz é suma saliência volumosa que se situa no meio do nosso rosto. Nele distinguem-se diversas zonas: três faces, três bordos, um vértice e uma base. É na base que se abrem os orifícios aos quais denominamos narinas. Estes orificios têm continuidade, interiormente, com as fossas nasais.


[Fig.3] Caracterização básica da constituição do nariz.

As fossas nasais são cavidades que se ligam com o exterior pelas aberturas inferiores do nariz e comunicam com a faringe pela sua região posterior. Toda esta zona encontra-se revestida por uma mucosa que se designa pituária ou mucosa nasal, na qual falaremos em pormenor num próximo post.




Odores


O homem é capaz de distinguir entre 2000 a 4000 odores diferentes. Contudo, esta diversidade de odores resulta do arranjo de sete odores que são considerados básicos:
- Cheiro almiscarado;
-Cheiro floral;
-Cheiro mentolado;
-Cheiro canforado;
-Cheiro étereo;
-Cheiro acre;
-Cheiro pútrido.




Olfacção


Para que a olfacção se realize é preciso que o corpo que queremos cheirar seja gasoso ou, no caso de ser sólido, que liberte partículas que sejam solúveis no líquido que humedece a mucosa nasal, facilitando assim a sua análise.

A mucosa olfactiva é tão sensível que bastam poucas moléculas para estimula-la, produzindo-se assim a sensação de odor. A sensação será tanto mais intensa quanto maior for a quantidade de receptores estimulados, o que depende da concentração da substância odorífera no ar.



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O olfacto


[Fig. 1] Cheirar uma rosa.

É através do olfacto que distinguimos os diferentes tipos de substâncias que pairam no ar, que nos agrada ou não. É a partir da estrutura das moléculas aromáticas que chegam ao nosso nariz que podemos dintinguir se a substância que as liberta nos proporciona uma boa sensação ou não. Este sentido localiza-se sobretudo na musosa olfactiva que envolve as fossas nasais.


Sabias que ?

O olfacto é um dos sentidos do Homem mais primitivos, estando pouco desenvolvido comparativamente a outros animais.

O bicho-da-seda possui um olfacto tão aguçado que pode sentir a presença da fêmea a 11 Km de distância!

O olfacto fornece grande informação sobre o mundo exterior e, por isso, é necessario disciplina-lo e estimula-lo.



sábado, 9 de fevereiro de 2008

Auriculoterapia



A Auriculoterapia é um método terapêutico que utiliza a orelha para avaliação e tratamento das disfunções orgânicas e emocionais, bem como de dores em geral.
Também designada de auriculopunctura ou terapia auricular, é praticada desde há milénios pelos chineses, mas também por outras culturas antigas, em particular pelos egípcios.

Esta terapia baseia-se no princípio de que os pontos auriculares estão relacionados com as várias partes do corpo, sendo que a sua estimulação vai actuar nos órgãos correspondentes, auxiliando-os a encontrar o seu normal funcionamento.

Isto com o conhecimento de orelha ser composta por tecido cartilaginoso onde circulam numerosos nervos importantes, os quais actuam como condutores, recebendo e emitindo informação sensorial importante.

Patologias do ouvido interno


As doenças do ouvido interno provocam sintomas tais como a perda auditiva, vertigem (sensação de girar), zumbido no ouvido (tinnitus) e congestão. Estas doenças podem ter várias causas, tais como infecções, traumatismos, tumores e o uso de certos fármacos; a causa é, por vezes, desconhecida.

[Fig.1] A surdez deve-se em grande parte a disturbios do ouvido interno

Surdez repentina- A surdez repentina é uma perda grave da audição, em geral num só ouvido, que se manifesta em poucas horas. Por ano, uma em aproximadamente 5000 pessoas sofre de surdez repentina. Certas actividades extenuantes, como o levantamento de pesos, exercem uma grande pressão sobre o ouvido interno, danificando-o e provocando uma perda auditiva súbita ou flutuante e vertigem. No ouvido afectado pode ouvir-se um som explosivo quando o dano é provocado pela primeira vez. Por vezes, não se identifica nenhuma causa.

Perda auditiva provocada pelo ruído- A exposição a ruídos fortes, como os produzidos pelos equipamentos de carpintaria, serras mecânicas, motores de explosão, maquinaria pesada, tiros ou aviões, pode provocar uma perda da audição porque são destruídos os receptores auditivos (células peludas) do ouvido interno.

Perda de audição coma a idade- Este tipo de perda auditiva começa depois dos 20 anos e primeiro afecta as frequências mais altas e, gradualmente, chega às mais baixas. De qualquer forma, o grau de perda auditiva varia consideravelmente. Algumas pessoas estão quase completamente surdas aos 60 anos, enquanto outras têm uma capacidade auditiva excelente aos 90. Os homens são afectados com mais frequência e com maior gravidade. A perda auditiva parece estar parcialmente relacionada com o grau de exposição ao ruído.



[Fig.2] Medicamentos podem causar graves consequências no nosso sistema auditivo

Lesão do ouvido devido a medicamentos- Alguns medicamentos [Fig,19], como certos antibióticos, diuréticos, a aspirina e as substâncias semelhantes à aspirina, podem danificar o ouvido. Estes afectam tanto a audição como o equilíbrio, embora a mais afectada seja a capacidade auditiva.

Tumores no nervo auditivo- Um tumor no nervo auditivo (neuroma acústico, neurinoma acústico, schwannoma vestibular, tumor do oitavo par craniano) é um tumor benigno que se origina nas células de Schwann (células que envolvem o nervo). A perda de audição, o zumbido, a náusea e a falta de equilíbrio são os primeiros sintomas.

Patologias do ouvido médio

As doenças do ouvido médio provocam sintomas como mal-estar, dor e uma sensação de que o ouvido está tapado ou que existe uma pressão no seu interior, bem como uma saída de líquido ou de pus, uma perda da audição, tinnitus (zumbido nos ouvidos) e vertigens (sensação de andar à roda).

[Fig.1] Tímpano perfurado

Perfuração do tímpano - O tímpano pode ser perfurado por objectos colocados dentro do ouvido, como uma zaragatoa, ou por objectos que entram acidentalmente no ouvido, como um raminho ou um lápis. O tímpano também pode ser perfurado pela acção de um aumento repentino da pressão (como o causado por uma explosão, uma pancada ou um acidente ao nadar ou ao mergulhar) ou de uma brusca redução da pressão.

Barotite média- A barotite média (barotrauma ou aerotite) é uma lesão no ouvido médio causada por uma pressão desigual de ar em cada um dos lados do tímpano.



Miringite infecciosa- A miringite infecciosa é uma inflamação do tímpano por infecção bacteriana ou viral. No tímpano aparecem pequenas bolhas cheias de líquido (vesículas). A dor começa inesperadamente e dura entre 24 e 48 horas. Se a pessoa tiver febre e perda de audição, a infecção é provavelmente bacteriana.



[Fig.2] Criança com otite

Otite média aguda- A otite média aguda é uma infecção bacteriana ou viral que se desenvolve no ouvido médio.

Mastoidite aguda- A mastoidite aguda é uma infecção viral da apófise mastóide, o osso saliente que se encontra por trás do ouvido. Esta doença costuma ocorrer quando uma otite média não tratada, ou tratada inadequadamente, se propaga desde o ouvido médio até ao osso que o rodeia (a apófise mastóide).

[Fig.3] Protese de substituição do estribo

Otosclerose- A otosclerose é uma doença na qual o osso que rodeia o ouvido médio e interno cresce em excesso, imobilizando o estribo (o osso do ouvido médio ligado ao ouvido interno) e impedindo a correcta transmissão dos sons.

Patologias do ouvido externo

Eis algumas doenças que afectam o ouvido externo:

Obstruções - A cera do ouvido (cerúmen) pode obstruir o canal auditivo e provocar comichão, dor e uma perda temporária da audição. O médico pode eliminar a cera lavando suavemente o canal com água quente (irrigação).

Otite externa - A otite externa é uma infecção do canal auditivo. A infecção pode afectar todo o canal, como na otite externa generalizada, ou apenas uma zona reduzida, como por exemplo um furúnculo. A otite externa, por vezes chamada mal do nadador, é mais frequente durante o Verão, quando se pratica natação.






[Fig.1] Pericondrite



Pericondrite - A pericondrite é uma infecção da cartilagem do ouvido externo. Podem causar pericondrite as lesões, as picadas de insectos ou um furúnculo aberto com bisturi no ouvido. O pus acumula-se entre a cartilagem e a camada de tecido que a rodeia (pericôndrio). Por vezes, o pus interrompe o fluxo sanguíneo que chega à cartilagem, destruindo-a e provocando uma deformação. Apesar de ser destrutiva e duradoura, a pericondrite costuma provocar apenas sintomas ligeiros.


Tumores - Os tumores do ouvido podem ser não cancerosos (benignos) ou cancerosos (malignos).


[Fig.2] Eczema


Eczema - O eczema do ouvido é uma inflamação da pele do ouvido externo e do canal auditivo caracterizada por comichão, vermelhidão, descamação e um corrimento saindo pelo ouvido.



Lesões - Uma lesão, como, por exemplo, um golpe violento sobre o ouvido externo, pode causar uma ferida entre a cartilagem e a camada de tecido conectivo que a rodeia (pericôndrio). Quando o sangue se acumula nesta zona, o ouvido externo converte-se numa massa deformada e de cor vermelho-púrpura. O sangue acumulado (hematoma) pode interromper o fluxo sanguíneo que chega à cartilagem, fazendo com que a orelha se deforme.

A Cóclea

[Fig.1] Cóclea

A cóclea (estrutura fulcral do ouvido interno) está dividida em dois canais diferentes: um ao centro, o canal coclear, onde corre a endolinfa e outro, constituído pelas rampas vestibular (situada por cima) e a rampa timpânica (situada por baixo), onde circula a perilinfa. Estas duas últimas duas rampas cruzam-se na ponta da cóclea, local denominado de helicotrema.
A perilinfa percorre a cóclea no sentido da janela oval para o helicotrema, através da rampa vestibular e regressa, pela rampa timpânica, no sentido do helicotrema para a janela redonda, onde vai ser amortecida.
Já a endolinfa permanece no canal coclear, envolvendo o órgão de Corti a partir do qual vão ser enviadas as mensagens nervosas para o cérebro, nas células ciliares.

Fisiologia do Ouvido


[Fig.1] Percepção do som.

O som difunde-se através de uma vibração pelo ar. Esta vibração é captada pelo ouvido externo (pavilhão auditivo e canal externo do ouvido).

[Fig.2] Chegada do som ao tímpano.

Esta vibração atinge a membrana do tímpano que funciona como se fosse uma membrana de um tambor super sensível. Estas vibrações fazem a membrana timpânica vibrar.


[Fig.3] Ossículos do ouvido médio.

Na membrana do tímpano encontra-se fixado um pequeno osso chamado martelo. O martelo está articulado num outro osso chamado bigorna que pôr sua vez articula-se no estribo. Este conjunto de pequenos ossos se movimenta com a vibração da membrana do tímpano e amplificam esta vibração como um sistema de "roldanas" transmitindo-a a uma pequena membrana que se encontra encostada no estribo e está em contacto com o canal da cóclea, a janela oval.




[Fig.4] Percurso do som.

O canal da cóclea está cheio de um líquido e tem a forma em espiral como a de um caracol. Com a vibração da cadeia de ossinhos que consequentemente faz vibrar a membrana da cóclea (membrana basal), este líquido (perilinfa) movimenta-se dentro da espiral coclear, transmitindo as vibrações para um canal de pouca espessura que passa no centro da cóclea, rodeado pela membrana basilar, o canal coclear.




[Fig.5] Localização do nervo auditivo.

Esta movimentação gera uma pequena energia eléctrica, que se forma dentro do canal coclear, mais especificamente no órgão de Corti, e é transmitida ao cérebro pelo nervo auditivo, onde será descodificada a mensagem e, assim, onde será gerada a compreensão dos sons.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ouvido Interno

[Fig.1] Ouvido interno




- Canais semicirculares: ajudam a manter o equilíbrio e auxiliam a visão, já que as rotações da cabeça precisam ser compensadas para que possamos ter uma visão clara sem desfocar a imagem. É através deles que se pode saber por exemplo quando se está com o corpo inclinado mesmo estando de olhos vendados. Juntos formam o sistema vestibular. Problemas com os canais semicirculares podem resultar em sintomas como a vertigem.


- Cóclea: canal em forma de caracol preenchido por líquidos (perilinfa e endolinfa). Quando as vibrações chegam à cóclea provenientes da orelha interna, são transformadas em ondas de compressão que por sua vez activam o órgão de Corti, responsável pela transformação das ondas de compressão em impulsos nervosos que serão enviados ao cérebro para serem interpretados.


- Janela redonda: membrana que funciona como amortecedor do movimento perilinfa (um dos líquidos circulantes da cóclea), de maneira a que não haja desequilíbrios causados pela pressão do fluido nas paredes do ouvido interno.


- Nervo auditivo: transporta a informação do som produzido, desde o processamento na cóclea, onde as vibrações são codificadas em mensagens nervosas, até ao cérebro.

Ouvido Médio

[Fig.1] Ouvido médio

- Martelo, Bigorna e Estribo: estes três ossículos estão situados no ouvido médio no sentido de estabelecerem uma ligação entre o ouvido externo e o interno. São estes que vão conduzir o som desde o tímpano à janela oval. O martelo, fixo no tímpano, vai transmitir as vibrações, provenientes do ouvido externo, à bigorna que está segura pelo estribo que, por sua vez, está em contacto com a janela oval.



[Fig.2] Ossículos do ouvido médio

- Trompa de Eustáquio:
via que liga o ouvido médio à cavidade nasal. É graças a esta ligação que a pressão interna se mantém constante, evitando perturbações tanto na sanidade do ouvido, como na transmissão sonora.

- Janela oval: membrana onde está fixado o estribo, que vai prolongar para o ouvido interno a informação vibratória receptada da cadeia de ossículos.

Ouvido Externo

[Fig.1] Ouvido externo


- Pavilhão auditivo (orelha): estrutura cartilaginosa que capta o som do exterior.


- Canal auditivo: conduz o som até ao tímpano. Como existe a presença de pelos, possui também uma função protectora de sons extremamente fortes, impedindo que o som chegue ao tímpano com a mesma intensidade e que, assim, não provoque a dor, devido à sensibilidade da membrana.


- Tímpano: membrana extremamente fina que funciona como uma barreira entre o ouvido externo e o ouvido médio, este último submetido a uma pressão diferente. É também através dele que o som vai ser transmitido para a cadeia de ossículos do ouvido médio, estando assim ligado ao martelo.


[Fig.2] Tímpano