terça-feira, 27 de maio de 2008

The End...

E mais um ano terminou... Um ano de trabalho, de esforço, de cansaço, de expectativas, de dedicação. Um ano recheado de novos desafios, no qual foi possível o desenvolvimento do espírito de cada um, no qual foi possível crescer!
Este é um dos objectivos principais desta disciplina: desenvolver o intelecto de cada um e fazer novas descobertas.
Este trabalho deu-nos imenso prazer pelo que esperamos que tenham gostado de toda a informação aqui exposta, usufruíndo ao máximo deste projecto.
Por último, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que se disponibilizaram, de alguma forma, com o seu contributo para o desenvolvimento de “O Sentido dos Sentidos”.


Marta
a
Nuno
a
Pedro

terça-feira, 20 de maio de 2008

Da Escola para o Hospital...

Durante o Terceiro Período foi-nos proposto um convite pela Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo, solicitando a escola para a colaboração numa exposição relacionada com o tema Saúde. Posto isto, o nosso projecto foi um dos seleccionados pelo Conselho Executivo para ser apresentado nessa exposição, dado se encontrar bem estruturado e se inserir na temática pretendida.
Deste modo, no dia 13 de Maio, o grupo, acompanhado pela professora de Área de Projecto e por duas docentes de Biologia, dirigiu-se para o local da exposição, o Hospital Velho, na Casa das Varandas (Praça da Republica – Viana do Castelo).
O espaço que nos foi reservado possuía quatro expositores brancos (cor que nos ajudou a contrastar o material a expor), que, como as professoras de Biologia estavam também encarregues de parte da actividade, foram divididos, de modo a que fosse possível afixar as cartolinas utilizadas noutras exposições do grupo.
No primeiro placar, após algumas tentativas de distribuição das cartolinas, colocámos, da esquerda para a direita, o ouvido, o som, nariz e língua. Após algumas dificuldades na gestão do espaço, na tentativa colocar o friso, no segundo expositor foram colocados, pela mesma ordem, a pele, o friso das texturas, o aparelho ocular e a luz.
Com esta solicitação, ficámos bastante satisfeitos na medida em que reutilizámos o material usado nas outras exposições, pois o seu destino, após a sua retirada do fórum, era incerto. Apesar disso, o facto do nosso trabalho ter sido um dos seleccionados pela escola atribuiu-nos um cargo de maior responsabilidade, uma vez que representámos parte da comunidade escolar. Por último, sentimo-nos congratulados por podermos colaborar com uma associação que desempenha um papel fulcral na consciencialização da sociedade vianense.

A protecção nunca é demais...

O Olho Azul do Oriente remonta à antiguidade, quando os Turcos acreditavam que o mau olhado poderia trazer má sorte e azar, pelo que criaram um talismã para se protegerem. Este é denominado Nazar Boncugu e protege contra o mal, atraindo a boa sorte e o positivismo.
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[Fig.1] Olho Azul do Oriente

O doce e o amargo, numa complexidade de sabores…

Frango Agridoce
Culinarista Mauro Rebelo
Receita original indicada pela amiga Ligia Matyniak

Ingredientes:
1 kg de peito de frango temperado e cortado em cubos

Ingredientes do molho agridoce:
1 cebola grande fatiada
1/2 pimentão vermelho fatiado
1/2 pimentão amarelo fatiado
1 tomate sem sementes picado
1 xícara de açúcar
1 xícara de vinagre (branco)

Ingredientes da massa para empanar:
1 gema
1/2 xícara de água
3/4 de xícara de farinha de trigo
1 clara batida em neve
1 pitadinha de sal
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Preparação:
Preparar a massa para empanar o frango misturando a gema, com a água, a farinha e o sal até ficar homogeneo e acrescentar delicadamente a clara em neve.Passar os cubos de frango na massa e colocar numa panela com óleo já quente. Não use o óleo muito quente, pois é necessário que frite sem deixar o frango cru por dentro.Deixe corar, escorra em papel absorvente e reserve.Coloque todos os ingredientes do molho agridoce numa panela e deixe fazer uma geleia. Numa frigideira colocar o frango panado, o molho agridoce. Esquente por alguns minutos e sirva.Se quiser faça receita dobrada do molho agridoce e acrescente pedaços de abacaxi.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O olho de Hórus

O olho de Hórus


Olho de Hórus é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que representa a protecção e o poder, relacionado com Hórus, deus egípcio do céu e filho de Osíris e Ìsis. Este amuleto foi um dos símbolos mais utilizados e poderosos no Egipto Antigo.

Amuleto com o Olho de Hórus, no Museu do Louvre, França.

Segundo a lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o Sol. Durante uma luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava uma visão total, pelo que colocou também uma serpente sobre a sua cabeça. Depois da recuperação, Horus protagonizou novos combates que levaram à vitória decisiva sobre Set.

O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam o poder real, tanto que os faraós se maquilhavam com este símbolo e usavam serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude das suas crenças sobre a alma.

O olho direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras e os números, com as coisas que são descritíveis em termos frásicos ou pensamentos completos, abordando o universo de um modo masculino.

O olho esquerdo de Hórus representa a informação estética abstracta, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com os pensamentos, os sentimentos e é responsável pela intuição, abordando o universo de um modo feminino.

O que é o Silêncio?



O silêncio é uma dimensão importante da comunicação, é uma condição indispensável do saber ouvir. Na verdade, quem não cala enquanto o outro fala não está em condições de dialogar.
Não existiria palavra se não houvesse o silêncio. Este é bem mais que a falta de sons e ruídos: é a essência de toda a linguagem humana, porque representa a sua fonte originária e o seu fim. No meio da balbúrdia das nossas vidas, já quase não sabemos o que é o silêncio.
De tão desconhecido, existe mesmo quem o tema como se teme um vazio. Há quem o sinta como um buraco negro onde se pára de existir.Teme-se o silêncio quando se está sozinho. Liga-se o rádio, a televisão, mesmo sem se dar atenção a nada do que ali se diz, só para se estilhaçar o silêncio.
Porém, este silêncio de que se fala, trata-se de um silêncio relativo. Para aqueles que querem alcançar o verdadeiro silêncio, isso é-lhes impossível. Em nenhuma circunstância nos conseguiremos deparar com a ausência de som, pois só o facto de respiramos é manifestado auditivamente, o que faz do silêncio um fenómeno utópico.

Uma visão sobre o mundo... (Literatura)

José Saramago

"Ensaio sobre a cegueira" aborda uma praga de cegueira inexplicável e incurável que, repentinamente, se abate sobre uma cidade não identificada. Denominada "cegueira branca", pelo facto de as pessoas infectadas possuírem, nos seus olhos, uma superfície leitosa, esta doença manifesta-se primeiramente num único homem e, lenta mas progressivamente, espalha-se por todo o país.


Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos, pela obscuridade, a meros seres que lutam com os seus instintos. À medida que os afectados pela epidemia são colocados em quarentena, em condições desumanas, e os serviços estatais começam a falhar, a intriga acompanha a mulher de um médico, a única pessoa que não é afectada pela misteriosa doença.


Este romance mostra-nos o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera como civilização e demonstra-nos as facetas básicas da natureza humana à medida que elas emergem numa situação de crise.


Esta história torna-se não só num registo da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam, a todo o custo, manter.


Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o Homem se humaniza novamente…



"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara."
Livro dos conselhos (fictício)